21 de dezembro de 2010

Máscara

Rir pra mim não é tudo
Pois sei que essa tal felicidade é passageira
Um gesto pode demonstrar muitos sentimentos
Mas que tal deixar deixar a máscara de lado?
Não precisa ficar com medo
Sou uma espécie de monstro,
Mas o mal eu não faço, apenas sinto
Às vezes me machuco,
Mas tenho tantas máscaras que já nem sinto
Olhem pra mim e vejam!
Quem eu sou ?
Quem eu serei ?
Na verdade sou incógnita...
Posso ser denominada de monstro
Mas é muito complexo entender isso
Que tal dizer que sou uma carta de baralho ?
Aquela carta que te faz perder tudo
Na verdade sou um ser sem destino
Sem nenhuma felicidade
Apenas com máscaras
Talvez com risos desenhados,
E lágrimas falsas
Será que isso dá medo ?
Talvez, mas o mal eu não faço
Mas o que adianta ter medo?
Nasci pra usar máscaras
Na verdade eu sou a solidão
Talvez esteja à procura da luz
Mas olhem pra mim!
Sintam o que eu sinto
Será que isso é bom ?
Cada segundo é uma máscara diferente,
Talvez rebuscada aqui e ali
O silêncio só me faz procurar por algo que não existe...
Quem sou eu ?
Quem eu serei ?
Uma máscara à procura de um rosto perfeito?
Não precisa ter medo!
Sou uma espécie desconhecida
E admiravelmente bela, mas com um único defeito: Ser notável!


 Direitos autorais reservados à: Hellen Santos

Um comentário:

  1. Obrigada por acompanharo meu blog,agradeço por ser tão presente em minha vida.

    Beijos

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