Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada pelo leitor (Stéphane Mallarmé)
12 de novembro de 2011
Verbos
Não deveríamos nos importar...
Não há comparação,
Nada vai igualar,
Nem chegar próximo do próximo...
O que eu sinto por você
Não há comparação!
Apenas um verbo,
Apenas uma conjução,
Um tempo verbal [Presente]
E o futuro?
Será que realmente importa?
Qual o próximo verbo a conjugar?
Se importa eu não sei,
Presente estamos...
Presente queremos...
Presente desejamos...
Querendo apenas um verbo,
Julgando apenas olhares
Um jogo de palavras subjugadas ao sentimento
E o real?
Bom, isso deixa para o lado!
O lado de cima,
O lado de baixo,
O lado...
Quem realmente importa?
Apenas eu e você...
Numa conjugação quase perfeita
Com palavras jogadas entre olhares
Com risos bobos entre os lábios
Uma emoção,
Um sentimento quase fatal...
E o amor?
Ah, o amor...
Um verbo imperfeito e perfeito
Uma mistura de sensações
Uma canção inebriante
Um verbo parasita...
Direitos autorais reservados à : Hellen Santos
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